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Até o início do século XVII, a região onde hoje se localiza Capão do Cipó era habitada por indígenas da etnia Guarani. Com os desdobramentos das grandes navegações e descobertas marítimas, o território que hoje compreende o Rio Grande do Sul passou a ser considerado, conforme o Tratado de Tordesilhas, como área de domínio espanhol. Posteriormente, com a união das coroas de Portugal e Espanha, houve uma maior mistura entre os povos, dando origem a uma população composta, em sua origem, principalmente por portugueses e espanhóis.
Em 1885, foi instalado em Santiago o Conselho de Jurados. Conta-se que, nesse período, um funcionário do judiciário foi enviado à região para realizar diligências. Durante sua jornada, ele teria parado para descansar em uma área repleta de vegetação, especialmente de árvores entrelaçadas por cipós. Ao relatar sua viagem, o servidor identificou o local como “Capão do Cipó”. A expressão utilizada em seu relatório acabou se difundindo, e o nome passou a ser adotado pela população local. O ponto descrito pelo serventuário é, hoje, o endereço da Indústria de Móveis Cleber Tamiosso.
Atualmente, a população local é formada pela miscigenação entre indígenas, afrodescendentes e descendentes de imigrantes europeus. Há uma presença marcante de elementos culturais hispânicos, reflexo da proximidade com países de língua espanhola. Segundo o Censo de 2022, Capão do Cipó possui 3.119 habitantes, dos quais a maioria vive na zona rural, resultando em uma densidade populacional de 2,53 habitantes por km². O município abriga também quatro assentamentos rurais.
Capão do Cipó vive hoje uma fase de crescimento, com diversos empreendimentos comerciais em funcionamento, contribuindo para o fortalecimento de sua economia local.